Perda da identidade... ? .
O titulo deste texto titubeou a respeito de que ponto colocar:reticencias,interrogacao ou ponto final;Fica a gosto do fregues.
Hoje cheguei do Brsil e pude perceber o que acontece quando retornamos a nossa terra depois de uma estada fora. O primeiro impacto ja ocorreu quando eu cheguei em Sao Paulo falando ingles com a atendente da varig;Misturei tudo e ninguem poderia dizer que era uma encenacao porque nao havia plateia alguma. Ja comentei a respeito disso no post anterior;Porem depois de mais alguns dias pude reparar que a nossa identidade "sobrevive" quando temos onde buscar nossas referencias,caso contrario ha um conflito de 2 eus.Eu sai do Brasil com uma calma apavorante.Quando se esta num pais estrangeiro a trabalho as coisas deixam de estar "No campo do deslumbramento" e parece que anestesiamos nossa solidao para seguir adiante .Eu entrava e saia das conexoes dos voos como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.Da 1 vez que vim ao Canada chorei um tempao ao deixar tudo que mais amava no Brasil e hoje,de repente ,dei de cara com outra pessoa.Ela estava la,entrando e saindo de suas raizes sem se dar conta.Tnato faz se eu estava num dia de sol e caisse na neve ou se sairia de uma churrascaria para o arroz sem sal de todo dia. Aprendi a vestir "o uniforme" de cada identidade. Nao deixei de ser brasileira e nem por isso deixo de me adequar todos os dias como uma canadense.
E incrivel a capacidade do ser humano(aqueles q pensam,e claro)de renascer para os novos mundos!! Ficamos mais duros sim mas por favor,sem perder a ternura jamais.
Abaixo segue um poema para todas as pessoas que sentem com a intensidade do imcompreeensivel.Para todos aqueles que adoram estar no mundo a passeio e admirando o canto das flores.
OS ÚLTIMOS APAIXONADOS (CAROLINE LEONY)
Já sentiu como se o mundo fosse acabar?
Já sentiu como se a noite fosse seu pior inimigo?
Já se sentiu como um cupido suicida?
Já se sentiu feliz por morrer e ressucitar todo dia?
Já se sentiu faminto por comer demais?
Já sentiu dor quando tentou respirar com força?
Já teve que tocar a própria pele pra saber se era real?
Já beijou como se a saliva fosse a fonte do esquecimento?
Já pisou o chão como se fosse um arco-íris estilhaçado?
Já se despiu e ainda assim se sentiu oculto?
Já viu todas as pessoas do mundo nos olhos de alguém?
Já sentiu saudade de detalhes abstratos?
Já sentiu o nirvana num abraço?
Já quis deixar de existir para viver dentro de alguém?
Já se viu no espelho e não viu nada?
Já tentou correr quando se sentia aleijado?
Já se sentiu um Shakespeare sem palavras?
Já ouviu o silêncio?
Já se sentiu sensato porque errava?
Já errou porque não entendia mais o maniqueísmo?
Já sentiu tudo isso num só coração e percebeu que se não repartisse em dois poderia explodir?
Já sentiu tudo isso sem repartir?
Já assistiu um espetáculo sem platéia?
Já sentiu a eternidade num breve segundo?
Hoje cheguei do Brsil e pude perceber o que acontece quando retornamos a nossa terra depois de uma estada fora. O primeiro impacto ja ocorreu quando eu cheguei em Sao Paulo falando ingles com a atendente da varig;Misturei tudo e ninguem poderia dizer que era uma encenacao porque nao havia plateia alguma. Ja comentei a respeito disso no post anterior;Porem depois de mais alguns dias pude reparar que a nossa identidade "sobrevive" quando temos onde buscar nossas referencias,caso contrario ha um conflito de 2 eus.Eu sai do Brasil com uma calma apavorante.Quando se esta num pais estrangeiro a trabalho as coisas deixam de estar "No campo do deslumbramento" e parece que anestesiamos nossa solidao para seguir adiante .Eu entrava e saia das conexoes dos voos como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.Da 1 vez que vim ao Canada chorei um tempao ao deixar tudo que mais amava no Brasil e hoje,de repente ,dei de cara com outra pessoa.Ela estava la,entrando e saindo de suas raizes sem se dar conta.Tnato faz se eu estava num dia de sol e caisse na neve ou se sairia de uma churrascaria para o arroz sem sal de todo dia. Aprendi a vestir "o uniforme" de cada identidade. Nao deixei de ser brasileira e nem por isso deixo de me adequar todos os dias como uma canadense.
E incrivel a capacidade do ser humano(aqueles q pensam,e claro)de renascer para os novos mundos!! Ficamos mais duros sim mas por favor,sem perder a ternura jamais.
Abaixo segue um poema para todas as pessoas que sentem com a intensidade do imcompreeensivel.Para todos aqueles que adoram estar no mundo a passeio e admirando o canto das flores.
OS ÚLTIMOS APAIXONADOS (CAROLINE LEONY)
Já sentiu como se o mundo fosse acabar?
Já sentiu como se a noite fosse seu pior inimigo?
Já se sentiu como um cupido suicida?
Já se sentiu feliz por morrer e ressucitar todo dia?
Já se sentiu faminto por comer demais?
Já sentiu dor quando tentou respirar com força?
Já teve que tocar a própria pele pra saber se era real?
Já beijou como se a saliva fosse a fonte do esquecimento?
Já pisou o chão como se fosse um arco-íris estilhaçado?
Já se despiu e ainda assim se sentiu oculto?
Já viu todas as pessoas do mundo nos olhos de alguém?
Já sentiu saudade de detalhes abstratos?
Já sentiu o nirvana num abraço?
Já quis deixar de existir para viver dentro de alguém?
Já se viu no espelho e não viu nada?
Já tentou correr quando se sentia aleijado?
Já se sentiu um Shakespeare sem palavras?
Já ouviu o silêncio?
Já se sentiu sensato porque errava?
Já errou porque não entendia mais o maniqueísmo?
Já sentiu tudo isso num só coração e percebeu que se não repartisse em dois poderia explodir?
Já sentiu tudo isso sem repartir?
Já assistiu um espetáculo sem platéia?
Já sentiu a eternidade num breve segundo?
5 Comments:
Lindo Carol! Eh isso mesmo.. depois de um tempo aprendemos a ver o lado bom das coisas que estamos ganhando e tudo passa a ser rotina.. mudamos de personalidade em cada lugar.. espero poder conhece-la semana que vem viu! mtos beijos
Karacas Carol muito lindo o que escreveu e as fotos tb! É bom saber que com tempo acabamos dominando a situação. Sabe fiquei com uma vontade de estar por aí e tb participar deste meet que a Patty se refere. Vai ser muito booooom! Pelo menos nos conta tudo, as duas tá? Grade beijo e uma boa semana!
Voce conseguiu expressar e entender em poucos meses o que eu senti por 6 anos mas nao consegui por em palavras. Muito lindo, parabes!
Q bom ler isso aki Carol! Eh como se eu tivesse te ouvindo me aconselhar como nakeles diasss!!! Muito bom saber q vc tah bem miga! God bless u.
Kisses
=**
Oi Carol, vc nao me conhece (a Lu sim) em breve estou chegando no Canada tb vou ser caregiver so que na costa leste em Halifax!!! Estou procurando ler o seu blog bem como o da Lu, tem otimos topicos e altas dicas, legal o que vc escreveu sobre "Perda de identidade" gostei mto. Beijos Thais
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